SISTEMA VIÁRIO DE BARÃO GERALDO, CAMPINAS, SP.

Resumo

Este é um estudo sobre o sistema viário do distrito de Barão Geraldo (Campinas, SP) com o foco apontado para as proximidades da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas). Foram encontrados problemas que causam transtornos aos motoristas e pedestres. Baseado em observações feitas e exemplos de outras cidades foram sugeridas algumas propostas que podem melhorar o fluxo de carros e pedestres em Barão Geraldo. O principal problema de Barão é o número de carros que trafegam pelas ruas. A maneira mais rápida e barata de reduzir esse número é incentivar a adoção de meios de transporte alternativos ,como o uso das bicicletas, ou mesmo incentivar o hábito de ir a pé para o trabalho ou faculdade. Essa proposta é bem plausível em um distrito onde grande parte da sua população trabalha/estuda a menos de dois quilômetros de casa. Para os que moram mais afastados pode-se incentivar o hábito de caronas. É muito comum vermos na UNICAMP pessoas que moram na mesmo república virem e carros separados. Os motivos para isso são os mais variáveis: Não vão para mesma faculdade, não voltam no mesmo horário, entre outros. Uma campanha pelo campus poderia convencer os estudantes e professores aumentar o número de pessoas por carro. Para distinguir Vias Locais de Vias Coletoras, o caminho mais simples é a sinalização. Vias Coletoras são preferenciais sobre vias Locais. Se sinalizadas as vias Locais seriam preteridas pelos motoristas que teriam que para em cruzamentos, reduziriam o tráfego por elas reduzindo também a poluição sonora. As vias Coletoras por sua vez seriam preferidas pelos motoristas que poderiam trafegar livremente por elas. Outra forma de fazer essa distinção é da maneira adotada no centro da cidade. Nas ruas do Cambuí, as vias Locais possuem uma pavimentação de qualidade inferior, que impedem os carros de atingir uma velocidade acima do limite estabelecido pelo Código Brasileiro de Trânsito (30 km/h). Em Barão Geraldo temos algumas ruas com esse tipo de pavimentação inferior, mas como é em uma região de pouco fluxo não traz os resultados necessários. O fluxo nas rotatórias pode se amenizado com a utilização de todas as entradas da UNICAMP. Nas rotatórias vemos entradas subutilizadas, ou mesmo não utilizadas. A rua Charles Darwin e a rua entre o R.U. II e o DCE são fechadas. Elas poderiam ser utilizadas para entrada de carros cadastrados na UNICAMP, reduzindo o fluxo de carros nas entradas principais. E ainda poderiam ter seu sentido alterado durante o dia dependendo do fluxo de carros.